CUIDADOS COM O GESSO
A imobilização gessada é uma alternativa muito útil no tratamento de diversas desordens ortopédicas. Além de imobilizar o membro machucado, ela distribuir as cargas, diminuindo o esforço do pé e do tornozelo, o que protege a área lesada ou operada e acelera muito a recuperação. Para alcançar estes objetivos, porém, é muito importante que você domine alguns cuidados necessários para conservação do seu aparelho gessado:
Não molhe o gesso. Embora o gesso sintético resista bem ao contato com a água sem deformar-se evite molhá-lo, pois a umidade causa mau cheiro e aumenta as chances de infecção por fungos. Você deve protegê-lo com saco plástico ao tomar banho.
Não coloque nenhum objeto dentro do gesso, nem mesmo para coçar. O atrito pode provocar feridas, que podem evoluir sem tratamento. Tenha especial cuidado com crianças, pois elas podem introduzir pequenos brinquedos sob o gesso.
Procure manter o membro engessado elevado durante a maior parte do dia e durante à noite.
Limpe cuidadosamente entre os dedos e mantenha esta região seca. A umidade propicia o desenvolvimento de infecção por fungos (frieiras).
Se você colocou um gesso convencional, não caminhe nas primeiras 48 horas para que seque completamente. No caso do gesso sintético, o apoio pode ser liberado minutos após a colocação, desde que haja liberação do seu médico.
Tenha cuidados com escadas, tapetes e pisos molhados, eles aumentam a chance de quedas, especialmente se você está usando muletas.
Procure movimentar os dedos e articulações que não estão imobilizadas.
Nunca retire o seu gesso sem falar com o médico e jamais diminua ou corte o seu gesso.
Não conduza veículos automotores enquanto estiver com gesso.
Avise seu médico se você ou algum familiar já teve problemas circulatórios, especialmente trombose venosa profunda. O uso de anticoagulante no período que você está imobilizado pode indicado para minimizar estes problemas em casos selecionados.
Siga exatamente as orientações do seu médico. No caso de dúvidas, entre em contato.
Examine o seu gesso diariamente e entre em contato nas seguintes situações:
Aumento da dor sem explicação aparente.
Inchaço progressivo nos dedos, que não cede com a elevação do membro.
Machucados nas bordas do gesso.
Dormência (formigamento) ou anestesia da parte engessada.
Dificuldade para movimentar a perna engessada.
Odor forte e progressivo.
Aparecimento de manchas no gesso, especialmente as oriundas de dentro para fora.
Alteração na coloração (azulada ou vermelhada) e temperatura da pele (pele fria).
Febre (acima de 37,8°C)
Gesso torna-se muito frouxo, quebrado ou apertado.